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FESTIVAL E ENCONTRO INTERNACIONAL DE MULHERES NO TEATRO

Programação

Programação

Espetáculo

Capoesia Capoesia Capoesia

Uma peregrina e seu tripé de bambu. Intimidade, cumplicidade e afeto entre objeto e artista. Companheiros de viagem por mares desconhecidos.

Espetáculo

Mare Serenitatis Mare Serenitatis Mare Serenitatis

De quantos sacrifícios somos capazes por amor? Sacrifícios e embates para encontrar seu lugar no mundo, principalmente para mulheres, resultaram muitas vezes em silenciamento.

Espetáculo

O Amor Possível O Amor Possível O Amor Possível

Adaptação do romance A Caverna, de José Saramago, o ponto de partida do solo O amor possível é a perplexidade que toma conta de Cipriano Algor quando o Centro se recusa a revender suas louças de barro, pois agora os clientes preferem as de plástico.

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Debate

Memória, representatividade Memória, representatividade Memória, representatividade

e empoderamento e empoderamento e empoderamento

Espetáculo

Amor – Título Provisório Amor – Título Provisório Amor – Título Provisório

e Inalterável e Inalterável e Inalterável

Quantas memórias cabem em uma caixa esquecida no fundo do armário? Quais histórias um objeto pode contar? Casamento, filhos, um grande amor, esperanças de felicidade…

Espetáculo

Enluarada Enluarada Enluarada

O espetáculo é uma experiência artística, gastronômica e sensorial. A atriz Caísa Tibúrcio conta uma história de amor e morte ambientada no interior campestre de Minas Gerais, enquanto cozinha e serve uma galinhada.

Espetáculo

O Misterioso O Misterioso O Misterioso

Desaparecimento de W Desaparecimento de W Desaparecimento de W

Nascida em qualquer dia, uma mulher comum, que devia ser W mas ao nascer é chamada V. Comicamente louca, percorre sua vida, em busca do pedaço que falta ao W. Ela conta sua jornada, sua busca teimosa, a peça que falta.

Espetáculo

Pedra (p)Arida Pedra (p)Arida Pedra (p)Arida

Ela, sem ar, Vela destroços… Uma epopeia áspera, seca. Uma saga antiga e atual, persistente, da luta feminina contra a opressão insistente e cruel que assola as trajetórias das mulheres do mundo e no mundo.

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Debate

Multilinguagem, Corpo e Multilinguagem, Corpo e Multilinguagem, Corpo e

Dramaturgia Dramaturgia Dramaturgia

Espetáculo

Transmitologia Transmitologia Transmitologia

Transmitologia é um espetáculo teatral que conta a história de uma travesti guerrilheira a qual sobrevive ao atual apocalipse político-social em que vivemos.

Espetáculo

Subterrânea: Uma Fábula Subterrânea: Uma Fábula Subterrânea: Uma Fábula

Grotesca Grotesca Grotesca

No formato de uma fábula grotesca, o solo aborda a trajetória de uma mulher-cigarra que, uma vez nascida cigarra, deve se conformar a cumprir o seu papel: acasalar, reproduzir e morrer.

Espetáculo

Lótus Lótus Lótus

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. Um universo que traz afetividades e invisibilizações pelo patriarcado.

Espetáculo

Razão pra Ficar Razão pra Ficar Razão pra Ficar

Espetáculo teatral construído a partir de depoimentos de oito mulheres, egressas do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, Paraíba que, após um longo período de internamento, passaram a viver em um Serviço Residencial Terapêutico.

Espetáculo

Hileia: Semeadora das Hileia: Semeadora das Hileia: Semeadora das

Águas Águas Águas

Da trajetória do meu antepassado avô, que semeava rios por onde passava, das vozes ancestrais que tanto nos alertam e me ensinam – peço licença para evocar memórias de mulher água.

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Debate

Descolonização, Descolonização, Descolonização,

representatividade e criação representatividade e criação representatividade e criação

Espetáculo

Vaca Vaca Vaca

VACA é um solo teatral que parte do universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa.

Espetáculo

Não Aprendi Dizer Adeus Não Aprendi Dizer Adeus Não Aprendi Dizer Adeus

O que acontece quando uma palhaça encontra a morte? Eleita como uma das 25 melhores peças de 2022 segundo a Folha de São Paulo, “Não Aprendi Dizer Adeus” fala de forma leve, divertida e poética sobre um dos maiores tabus de nossa sociedade, a finitude.

Espetáculo

Senhora P Senhora P Senhora P

Senhora P dialoga sobre violências contra mulheres e discute as multiplicidades de abusos cometidos em territórios públicos e privados. Passeia entre a distopia e a hiper realidade: uma Professora é confrontada com um turbilhão de interrogatórios, memórias e anseios de outros futuros possíveis.

Espetáculo

Pedaços de Maria Pedaços de Maria Pedaços de Maria

Pedaços de Maria é uma brincadeira cênica que reúne elementos das linguagens do Circo, do Teatro e da Música para tratar de maneira leve e divertida, sentimentos inerentes à condição humana.

Espetáculo

Carangueja Carangueja Carangueja

Através de um lugar, o manguezal, bioma formado pelo encontro da água do rio com a água do mar, conhecido como berço de diversas espécies de plantas e animais, CARANGUEJA fala da força criadora vital do planeta Terra.

Este projeto é/foi relizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF

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Rolar para cima

Sinopse

Uma peregrina e seu tripé de bambu. Intimidade, cumplicidade e afeto entre objeto e artista. Companheiros de viagem por mares desconhecidos. Na jornada da percepção, a relação entre os dois se transmuta em miríades de significados simbólicos. A expressão da inovadora arte corpo bambu amadurecida pelos 16 anos de pesquisas ininterruptas. Nesta alquimia, soma- se a capoeira, novo ingrediente amalgamado à poesia em movimento. CAPOESIA é um dueto de Poema Mühlenberg com seu instrumento acrobático, com o qual tem um diálogo tão intenso que seria errado chamar a obra de um número solo. Poema é cofundadora, intérprete criadora e produtora da Cia Nós No Bambu. A cena breve tem 16 minutos de duração, nos quais Poema expressa o estado da arte de sua pesquisa autoral de dança acrobática com a instrumento artesanal Tripé de bambu. Para compor a coreografia de CAPOESIA, Poema reuniu e desenvolveu repertório inédito de dança acrobática em esculturas artesanais de bambu, elementos de dança contemporânea coletados em suas vivências com diversos professores e artistas e referências do gestual da Capoeira. Sua iniciação e pesquisa em Capoeira aconteceram na Escola Alessandra Tótoli Nestor Capoeira (Rio de Janeiro) com o mestre e seu contra-mestre, Bonezinho (o também ator Raphael Logam). O obra somou diversos colaboradores ao longo do processo de criação que durou cerca de 2 anos. A direção é do multiartista, docente da UnB, Fernando Villar. A coreografia também teve a colaboração de Ana Flávia Almeida, integrante da Cia Nós No Bambu. A trilha sonora é de Samuel Mota e o figurino de Maria Carmen.

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- Lele Totoli

Minibio

Poema Mühlenberg é uma multiartista mestiça brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro e reside em Brasília/ Brasil. Atua como circense, dançarina, acrobata, artista visual, diretora, coreógrafa, designer, produtora cultural, educadora e artesã bambuzeira.  É idealizadora da Cia e da Escola Nós No Bambu (Brasília/ DF), referências internacionais na integração entre bambu e circo. Designer com graduação em Desenho Industrial/ Design de Produto pela Universidade de Brasília. Colaborou com projetos e criadores no Brasil, Canadá, Espanha, Equador, Argentina e Costa Rica. Seus estudos corporais abrangem o vasto campo da dança contemporânea, ginástica artística, capoeira, pilates, yoga, ballet, dança de salão, danças populares e cultura do movimento.

Sinopse

De quantos sacrifícios somos capazes por amor?

 Sacrifícios e embates para encontrar seu lugar no mundo, principalmente para mulheres, resultaram muitas vezes em silenciamento. Luciana Martuchelli e Julia Varley, atriz e diretora de Mare Serenitatis, tiveram problemas na voz e, cada uma ao seu jeito, teve que encontrar uma forma de recuperá-la. Julia Varley tem uma performance famosa chamada O Eco do Silêncio, que conta de forma surpreendente e vocalmente forte esta jornada.

O trabalho foi além de restaurar a voz, mas descobrir a imensa capacidade feminina de autorrenovação. Com o passar de anos, sua voz voltou. Mare surge da percepção de um emudecimento não somente sonoro ou físico, mas também arquetípico e estético, tanto forçado como opcional de muitas mulheres, e de mulheres artistas ao longo da história; mulheres que não usufruíam de crédito, espaço, emancipação legítima, estudos, e que foram obscurecidas ou tiveram que ter uma representação masculina para suas vozes ou mesmo nenhuma.

Inspirado no conto “A Pequena Sereia” que sacrificou sua voz por amor, trocando- a por  pernas, o espetáculo surgiu da busca por renovar nossa capacidade de doação, às vezes obscurecida pela dor. Para relegendar “O canto da sereia” que, ao invés do que se espera, guia-nos para longe dos recifes. Salva-nos! Encoraja-nos a mergulhar fundo num mar amniótico, e a abarcar e abordar o universo mítico e psicológico das sereias e suas origens, evocando um espaço onde vive silêncios, lamentos, herança, ressentimentos, medicina, entrega, eros, ressonâncias e ação! 

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- Marcelo Dischinger

Minibio

Diretora da TAO Filmes – produtora  e  escola  de treinamento de atores para o teatro, televisão, cinema e música, desde 1994, em Brasília. Formada em direção no Instituto Superior de Arte de Havana (Cuba); no Fashion Institute of Design & Merchandising (Califórnia, USA); e na Faculdade Dulcina de Moraes – FBT (Brasília). Entre seus mestres estão Dulcina de Moraes, Antunes Filho, Aderbal Freire-Filho, Peter Brook, Eugenio Barba e Julia Varley. Ao lado da atriz do seu grupo, Juliana Zancanaro, traduziu o livro “Pedras d’água”, de Julia Varley (Odin Teatret) para o português. É idealizadora e organizadora do treinamento A ARTE SECRETA DO ATOR – BRASIL e do Festival Internacional de Mulheres no Teatro – SOLOS FÉRTEIS.  Dirigiu dezenas de espetáculos, além da preparação de atores para cinema e mídias digitais. Como atriz, atuou em comerciais, filmes e mais de 15 peças, como “Ur-Hamlet”, de Eugenio Barba, (POL); “Irmã Teodora e As Desventuras Do Cavaleiro Agilufo”, de James Fensterseifer; “As Ridículas de Moliére” e “Admirável Ainda”, de Miriam Virna; “Tira II – Macoy is Back”, da Cia. De Comédia Melhores do Mundo; e “Devagarinho Eu Deixo”, de Guilherme Reis, com indicação ao Prêmio APAC de Melhor Atriz.

Release

Adaptação do romance A Caverna, de José Saramago, o ponto de partida do solo O amor possível é a perplexidade que toma conta de Cipriano Algor — viúvo, 64 anos, oleiro de profissão — quando o Centro — espécie de símbolo hiperbólico do mundo das mercadorias, de uma sociedade tecnificada e desumanizada — se recusa a revender suas louças de barro, pois agora os clientes preferem as de plástico. Inicia-se para o oleiro uma jornada de re-invenção de si mesmo, na qual encontra o amor, com a viúva Isaura Madruga, e a lealdade e amizade, com o cão Achado. O amor possível é um elogio à vida.

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Ricardo Gomes

Minibio

Priscilla Duarte é atriz e co-diretora artística do Teatro Diadokai; preparadora corporal e vocal de atores; figurinista; professora e pesquisadora; membro do grupo de pesquisa da EBA/UFMG Cria – Artes e Transdisciplinaridade e do GT Artes Performativas, Modos de Percepção e Práticas de Si, da ABRACE. É doutora (2019) e mestra (2014) em Artes pela EBA/UFMG e bacharel em Artes Cênicas (1987) pela UNIRIO. Em 1989 inicia formação como atriz no Teatro Tascabile di Bergamo (Itália), grupo histórico do teatro italiano, referência mundial no teatro de rua e um dos mais importantes centros de estudos práticos sobre o teatro oriental da Europa. Foi atriz (1989 a 1994), colaboradora e pedagoga teatral (2003 a 2007) do Teatro Tascabile di Bergamo (Itália), atuando em diversos países da Europa, Américas do Sul e do Norte, África e Ásia. Sua formação complementar inclui Dança clássica indiana Orissi, de 1989 a 1994 e de 2003 a 2007, no Teatro Tascabile di Bergamo (Itália) e na Índia (1989 e 2003), com a mestra Aloka Panikar; Método GDS de cadeias musculares e articulares, em Roma (2005 a 2007), São Paulo (2007) e Rio de Janeiro (2007 e 2008); método Pilates, pela Physio Pilates/ Polestar Education, em Belo Horizonte (2012). Desde 2018 é praticante de yoga, aluna de Rosana Selligman e Silvia Stoche do Centro Iyengar Yoga São Paulo. Em 1996, no Rio de Janeiro, funda o Teatro Diadokai, ao lado do diretor Ricardo Gomes. O grupo realizou dezenas de espetáculos, com destaque para Pedro e o lobo, que percorreu diversos estados do Brasil, além de ter realizado turnês internacionais na Itália, Alemanha e Portugal em co-produção com o Teatro Tascabile di Bergamo. Paralelamente, o Teatro Diadokai também desenvolve atividade pedagógica sobre a arte da atuação.

Sinopse

Quantas memórias cabem em uma caixa esquecida no fundo do armário? Quais histórias um objeto pode contar? Casamento, filhos, um grande amor, esperanças de felicidade, promessas não cumpridas, rotina, alegrias e desilusões são retratados por meio de objetos e sons, que guardam em si mesmos, significados íntimos e ao mesmo tempo  irremediavelmente universais. Utilizando objetos que pertenceram às mulheres de sua família: mãe, avó, bisavó, tias, irmã e filha, Mariana Baeta, experimentam lapsos do espaço-tempo, onde as histórias se confundem, se repetem e se renovam, guardando sempre a esperança de um novo recomeço. Um espetáculo onde o amor e o autoamor são os elementos possíveis de transformação. Criado em Brasília/ DF em 2021, o espetáculo faz parte do Projeto Enquanto Houver Amor Eu Me Transformo.

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- Tatiana Reis

Minibio

Mariana Baeta é atriz profissional, produtora cultural, bonequeira, batuqueira, poeta, pesquisadora e fazedora de Arte e de cultura. Atua na cena artística há mais de 28 anos, realizando projetos de diversas linguagens artísticas. Trabalha pela construção, democratização, preservação, preservação, memória, inovação, diversidade e autonomia das identidades e expressões culturais brasileiras. Sonha com um mundo livre das violências, desigualdades, injustiças e pleno de amor e de Arte. 
Formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, Mariana é  cofundadora e membro atuante do grupo As Caixeiras Cia. de Bonecas, desde 2007. Seu trabalho é reconhecido pela qualidade, inovação, originalidade e pelo comprometimento com a linguagem do Teatro Lambe-lambe, sendo referência artística para muitos grupos brasileiros e internacionais. 
Agente cultural reconhecida no DF, elabora, monta, coordena, produz, gere, administra e realiza projetos em Artes Cênicas, Música, Culturas Populares, Dança e Cinema, realizando inúmeros espetáculos, festivais, mostras culturais, circulações, shows, ações formativas, oficinas e grandes eventos, trabalhando com artistas de renome nacional e internacional.
Foi coordenadora e programadora do Espaço Cultural SESC Paulo Autran (2008 a 2011 – SESC DF – Teatro e Galeria) e do Teatro Poupex (2012 a 2015). Realizou diversos trabalhos artísticos e culturais em instituições públicas, privadas e com parceiros independentes. 

Sinopse

O espetáculo é uma experiência artística, gastronômica e sensorial. A atriz Caísa Tibúrcio conta uma história de amor e morte ambientada no interior campestre de Minas Gerais, enquanto cozinha e serve uma galinhada. Ainda com muita música tocada e cantada no acordeom, o espetáculo narra uma mistura de histórias inventadas e histórias lembradas a partir de materiais recolhidos em entrevista e vivências no interior de Minas Gerais. Por meio do contato coma memória afetiva da plateia e da atriz, o espetáculo traz à tona os mitos e ritos que envolvem histórias tradicionais e percorrem o mundo invisível, revelando o universo fantástico e ficcional do interior brasileiro.

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- Diego Bresani

Minibio

Caísa Tibúrcio é mãe, atriz, pallhaça, musicista, diretora, pesquisadora e produtora. É bacharel, mestre e doutoranda em artes cênicas pela UnB. É amante do teatro e atua a 23 anos como artista da cena. Tem um núcleo de trabalho solos chamado Casulo Teatro por meio do qual realiza suas montagens, pesquisas cênicas musicais e circulações no Brasil e no exterior com os espetáculos: “Enluarada: uma epopeia sertaneja”, com o infantil “Sementes: quando o sonhadário germina” e com o seu mais recente trabalho “Abre Alas: concerto à doidivana”. Também é integrante do Coletivo Criadouros, núcleo de trabalho com a qual realizou pesquisa e montagem do espetáculo “Achadouros – teatro para bebês” e do espetáculo “Cria”. 

Sinopse

Nascida em qualquer dia, uma mulher comum, que devia ser W mas ao nascer é chamada V. Comicamente louca, percorre sua vida, em busca do pedaço que falta ao W. Ela conta sua jornada, sua busca teimosa, a peça que falta. V é, portanto, uma parte que busca seu todo e, nesse paradoxo, ridículo e doloroso monólogo, busca uma explicação para seu sentimento de infelicidade e incompletude. Ao fazê-lo, ela se pergunta sobre pobreza e guerra, amizade e intolerância, justiça e amor: "Eu estava com Wolmer 6 anos e 2 meses. Nós totalizamos 12.346 beijos e 854 coitos com uma média de orgasmos para ele de cem por cento, para mim dezesseis por cento, uma média geral, segundo ele, de cinquenta e nove por cento, o que não é ruim”. Tudo parece desmoronar ao seu redor: Walter o coelhinho desaparece, seu avô Wilfredo morre, sua amizade com a colega de escola Wilma desaparece e a história de amor com o namorado Wolmer acaba mal. Neste texto irônico e imaginativo, a palavra de Benni é, como sempre, ágil, paradoxal e irreverente.

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- Divulgação

Minibio

Atriz e ilustradora de livros infantis, nascida na Capital, formada pela Escola Normal de Brasília e Graduada na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Criou a Companhia de Teatro “A Culpa é da mãe” que a partir de 1996 passou a se chamar “Cia de Comédia Os Melhores do Mundo” com temporadas regulares desde então em Brasília e todo o Brasil além de Lisboa, Cidade do Porto e Nova Iorque. Nestes grupos criou, dirigiu e atuou em mais de 25 espetáculos, entre eles Hermanoteu na Terra de Godah, Dingou Béus, Notícias Populares, e o infantil Nada é de Brinquedo Quando Alienígenas Ameaçam Nossas Jujubas. Na televisão nos anos 2000 e 2001 atuou no Programa “Casa Brasília” da Rede Bandeirantes e entre 2006 e 2009 foi atriz contratada da Rede Globo no Programa Zorra Total. Trabalha desde a sua formação como locutora de rádio,  dubladora e atriz de TV e Cinema. Em 2021, será lançado pela Warner Filmes Hermanoteu na Terra de Godah – o Filme, uma super produção. Adriana Nunes é responsável pela confecção de figurinos, adereços e objetos de cena da Cia de Comédia Os Melhores do Mundo.

Sinopse

… Ela, sem ar, Vela destroços… Uma epopeia áspera, seca. Uma saga antiga e atual, persistente, da luta feminina contra a opressão insistente e cruel que assola as trajetórias das mulheres do mundo e no mundo. Pedra(p)Arida propõe, por meio de imagens polissêmicas que deságuam umas nas outras e se ressignificam constantemente, um mergulho reflexivo sobre a situação de luta sem trégua das mulheres em contextos e situações diversas, na busca de uma “paz” que ainda não se esboça com nitidez. Em cena, uma mulher caleidoscópica peregrina na aridez de seus enfrentamentos. Ergue-se e se reergue quantas vezes forem necessárias, quantas vezes for derrubada, aviltada, violada. Narra, do alto de suas vozes e de sua altivez, as tristes vivências, as dores latentes, as chagas fechadas lentamente ou ainda quentes, engendradas pela presença violenta, abafadora, ceifadora do patriarcado, o lar do “macho”. Mas, ela também espreita, está atenta, prepara uma armadilha, move-se no escuro. Defende-se e enfrenta. Não será presa porque muitas não aceitaram sê-lo, muitas nunca o serão, e pelas que foram ela se edifica, reta, dura, rocha e se vinga com a clarividência do seu verbo, com a polifonia dos seus gestos. Silêncio, predadores. Escutem. Ela murmura, sibila segredos e mistérios. Debulha memórias, pensa como os pássaros, delira os amores, se aconchega em colos e chora um choro fino vindo das mulheres longínquas que a abraçam por trás e a aquecem, alcateia de sorores sem culpas. “Degolem a culpa”, elas se dizem. Por Édi Oliveira

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- Diego Bressani

Minibio

Bacharel em Interpretação Teatral pela UnB e Licencianda em Dança pelo IFB. Em 2009, foi contemplada pelo Prêmio Myriam Muniz da Funarte, com o projeto de teatro itinerante “Olhar Forasteiro”, cujos produtos culturais resultaram, além das apresentações teatrais, em um livro publicado no Programa de Pós-Graduação em Arte  – UnB,  ISBN: 978-85-89698-22-1. Em 2011 recebeu 2 prêmios como melhor atriz com a comédia musical A Porca Faz Anos! com direção de Felícia Johansson. É co-fundadora da ATA – Agrupação Teatral Amacaca – com direção de Hugo Rodas (in memorian). Recentemente recebeu prêmios no 13º Festival de Curtas Taquary de Pernambuco e no BIMIFF – Brazil Monthly Independet Film Festival este como a melhor do semestre e Melhor Atriz brasileira do ano de 2021 pela sua atuação no curta-metragem “O Pequeno Chupa-Dedo” com direção de Emanuel Lavor e Pedro Buson.

Release 1

Foi decretado o fim do mundo e o extermínio de nossa colônia. Restaram apenas abrigos subterrâneos com um gênero bem definido: uma travesti forma uma guerrilha em meio a ruínas de corpos antigos e de palavras hormonizadas que ainda não conseguem ser escutadas.Viver essa mitologia é destruir os paradigmas anteriores.

Release 2

Transmitologia é um espetáculo teatral que conta a história de uma travesti guerrilheira a qual sobrevive ao atual apocalipse político-social em que vivemos. Um mundo de arquiteturas e conceitos em ruínas ─ no qual a guerra e o desejo pelo agora são as únicas constantes ─ é corporificado por essa personagem também capenga em manter a integridade de sua mulheridade e humanidade (inclusive, muito orgulhosa de tais fracassos). A peça tem a necessidade de retratar a interação íntima entre o contexto de violência em que se vive e os afetos e sentimentos por ele impulsionados, e como essas mesmas sensações são capazes de acionar potências criativas para novas possibilidades de mundo.

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- Alessandra Lopes

Minibio

Maria Léo Araruna, 28, é escritora, atriz e mulher trans. Sua pesquisa artística envolve a criação de mundos mitológicos a partir da denúncia às violências de gênero. Em 2018, lançou o livro “Bricolagem Travesti”, o qual tem como mote a dúvida irrespondível: “Como são fabricadas as travestis?”.

Sinopse

No formato de uma fábula grotesca, o solo aborda a trajetória de uma mulher-cigarra que, uma vez nascida cigarra, deve se conformar a cumprir o seu papel: acasalar, reproduzir e morrer. Pelo bem da espécie, a mulher-cigarra reproduz o próprio sistema que a reprime, mantendo assim, a ordem natural das coisas. O espetáculo é inédito e tem estreia marcada para o dia 16 de junho de 2023 no Sesc Palladium (Belo Horizonte/MG).

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- Vitor Vieira

Minibio

Atriz e palhaça, Juliana Birchal é mineira radicada em São Paulo. Os seus trabalhos se concentram em torno do teatro físico e do teatro de máscaras. Atualmente, conduz pesquisa de Mestrado na ECA/USP sobre mascaramentos no Théâtre du Soleil, trupe com a qual realizou residência artística entre 2014 e 2016 (http://projetotheatredusoleil.blogspot.com/). Sua formação passa pela Formação Básica de Palhaço dos Doutores da Alegria (2017), graduação em Teatro (licenciatura) pela UFMG (2008-2013) e curso Profissionalizante em Teatro do CEFART/Palácio das Artes (2008-2010), além de cursos e oficinas com Ariane Mnouchkine (Théâtre du Soleil), Eugenio Barba e Julia Varley (Odin Teatret), grupo LaMínima, Tiche Vianna e Ésio Magalhães (Barracão Teatro), entre outros. No teatro, trabalhou com a Cia. Picnic (2019-2022), O Trem Cia. De Teatro (2020), Fernando Neves (2017), grupo Espanca! (2010) e Juliana Pautilla (2010). Também atuou no audiovisual e na televisão, fazendo participação na novela Cúmplices de um resgate do SBT (2016).

Sinopse

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. Um universo que traz afetividades e invisibilizações pelo patriarcado. Amor, superação, beleza, vida, preterimento e fragilidade, a mulher contemporânea, a hipersexualização e inúmeros caminhos para resistir/ (re)existir – mais tortuoso quando se trata de mulheres negras, colocadas no mais baixo lugar da pirâmide social. O monólogo feito pela mineira Danielle Anatólio estreiou em 2016, em Salvador. Mestra em Artes Cênicas pela UNIRO, Danielle desenvolveu nos últimos 5 anos uma pesquisa sobre Autogestão do Corpo Feminino. Lótus é um dos resultados práticos desta pesquisa. Lótus ressignifica cenicamente a corporeidade feminina e experimenta uma estética afrodiaspórica na performance: a dança afro contemporânea, a musicalidade afro-mineira, os tambores do Congado Mineiro e a percussão ao vivo que toca o barravento de Iansã e o ijexá de Oxum. No espetáculo são apresentadas 3 personagens, 3 histórias tendo em comum a solidão e a hipersexualização. Um ponto nevrálgico do espetáculo é o jogo estabelecido com o público a partir da pergunta chave: O QUE VOCÊ VÊ QUANDO OLHA PARA UMA MULHER NEGRA? E a plateia é convidada a escrever definições no corpo da atriz. Os homens, em maioria, têm grande dificuldade e incômodo para se colocarem publicamente, enquanto as mulheres, sobretudo as negras e transexuais respondem de imediato – o que pode ser um “desabafo”, uma oportunidade de dizerem o que está silenciado. Neste sentido, dentro do jogo que é estabelecido é fundamental dar espaço para que as mulheres da plateia possam falar e exercer um modo de “tornar-se sujeito” para trazer à tona a realidade do racismo e machismo cotidiano baseado em subjetividades e percepções. Lótus circulou as capitais dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio De Janeiro.

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- Lissandra Pedreira

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Atriz mineira, Mestra em Artes Cênicas e Pesquisadora de Performances Negras Femininas. É idealizadora do CORPAS e TACULAS – Fórum de Performances de Mulheres Negras, RJ/MG e protagonista do espetáculo LÓTUS, vencedor do Prêmio de Artes Negras, Leda Maria Martins. É uma das atrizes que vem se destacando na cena negra teatral contemporânea a partir de criações que têm o corpo como vetor artístico, focando na descolonização da corpA negra. 

No cinema, participou de “Corpos Invisíveis”, como Preparadora de Elenco, Preparadora Corporal e Atriz; e na série “Cinema de Enredo”. Na Dança, tem formação pela Escola de Danças da Bahia e participou do Curso de Danças Negras do Coletivo NegraAção/UFRJ. É Terapeuta Reiki, Numeróloga e Facilitadora de Círculos de Mulheres trabalhando o protagonismo da mulher e o cuidado do corpo como resistência feminina

Sinopse

Espetáculo teatral construído a partir de depoimentos de oito mulheres, egressas do Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, Paraíba que, após um longo período de internamento, passaram a viver em um Serviço Residencial Terapêutico. O SRT é um espaço de acolhimento cuja meta é promover uma gradativa inclusão social e o desenvolvimento da autonomia de seus moradores. No entanto, a ausência de projetos que viabilizem a interação entre as residentes e a comunidade, bem como o preconceito existente entre a população do bairro onde essas casas estão inseridas, terminam por dificultar a construção de uma reinserção social bem sucedia. A dramaturgia do espetáculo, construída a partir das vozes dessas oito mulheres internas e de trechos de obras literárias de Clarice Lispector, poemas de Adélia Prado e Lisbeth Lima, busca evidenciar os processos de internamento de mulheres e as consequências de um regime de internação que elimina os sujeitos, tratados como pacientes.

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– Divulgação

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Ana Marinho é atriz e professora de literatura na Universidade Federal da Paraíba. Atuou nos espetáculos “Inimigos”, direção de Eliezer Filho; “Medeamaterial”; direção de Éverton Correia; “Blanche rumo aos Campos Elísios”, direção de Maria Botelho. Integrou entre os anos de 2009 e 2011 o Coletivo de Teatro Alfenim, coordenado por Márcio Marciano, atuando em suas três primeiras montagens: “Quebra-Quilos”, “Milagre Brasileiro” e “Histórias de Sem Réis”. Em 2011 passou a integrar o Grupo de Teatro Osfodidario, atuando no espetáculo “Quincas”, montagem que participou de vários festivais de teatro e circulou em estados do Nordeste, em 2015, através do Prêmio Myriam Muniz de Teatro – Funarte. Em 2016 estreou o monólogo “Razão para ficar” com direção de João Paulo Soares. No cinema atuou em “Contínuo” (direção de Odécio Antonio e Carlos Ebert); “Fim” (direção de Ana Dinniz); “O que os machos querem” (Direção de Ana Dinniz); “Desvio” (direção de Arthur Lins) e “Paloma” (direção de Marcelo Gomes) e na série “Chão de estrelas” (direção de Hilton Lacerda).

Sinopse

“Da trajetória do meu antepassado avô, que semeava rios por onde passava, das vozes ancestrais que tanto nos alertam e me ensinam –  peço licença para evocar  memórias de mulher água. Da inquietude de transformar a mim e o que puder alcançar, lançamos sementes de águas para que possamos colher rios.”  

(Juliana Pardo)

O projeto em desenvolvimento desde 2018, nasce da necessidade de um deslocamento artístico-criativo para território(s) – outros mundos – das encantarias dos rios e águas. Traz como ponto de partida a história real do avô da atriz performer, que foi carreiro de boi e que coletava águas de rios em pequenas garrafinhas de vidro. O avô colecionava rios, e sempre bebia um pouco dessas águas engarrafadas durante sua vida.

Na dramaturga Dione Carlos traz uma mulher que herda a coleção de rios da avó, uma coleção que atravessa gerações de ancestrais mulheres. O espetáculo, traz a história de mulheres rios, em diferentes gerações, transita nos mundos de seres encantados das águas e navega também pelos rios soterrados cidade de São Paulo.

Uma mulher herda a coleção de rios da avó, uma coleção que atravessa gerações de ancestrais mulheres. O espetáculo, traz a história de mulheres rios, em diferentes narrativas, abre portais entre os mundos dessas figuras femininas, e cruza as águas do tempo – do antes do agora e do depois. Quantas memórias guardam as águas?

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- Mundurodá/Divulgação

Minibio

É artista, diretora, preparadora corporal, pedagoga, pesquisadora em teatro e dança, e nas tradições cênicas populares brasileiras – com uma prática inserida no campo anticolonial. Fundadora da Cia Mundu Rodá (2000) e do Núcleo Manjarra (2004), juntamente com Alício Amaral. 

Contemplada pela Bolsa Vitae de Artes 2003/04 com o projeto “O Cavalo Marinho da Zona da Mata Norte de Pernambuco”, na área de pesquisa histórica teatral. Atua numa rede de afetos e saberes há mais de vinte quatro anos junto às comunidades da Mata Norte Pernambucana, sobretudo ligadas a tradição Cavalo Marinho, Maracatu Rural e Caboclinho, e há sete anos vêm desenvolvendo uma pesquisa com as comunidades ribeirinhas da RESEX Chico Mendes (Acre) e RESEX do Rio Xingu e Rio Iriri (PA). Integra o grupo de mestres da ISTA – International School of Theatre Anthropology, criada por Eugênio Barba (Odin Teatret -Dinamarca).

Sinopse

VACA é um solo teatral que parte do universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. É a saga e peregrinação de uma mulher que está em constante busca pela identidade animal a qual foi destinada. VACA é um solo teatral que tem como ponto de partida o universo das amantes – ou da condição das amantes ao longo da história: essa figura transgressora e indissociável ao casamento, condenada e sem direito de defesa. O trabalho parte da autobiografia da atriz, mas já de início, deslocada para um universo onírico, surreal e mitológico, a partir dos seus sonhos com o Apocalipse, que são narrados e dramatizados, misturando realidade documental, ficção e uma dose de sarcasmo. A performatividade, a dança, o recurso de materiais e situações que presentificam a atriz e o público num jogo interativo e irrepetível também são pontos essenciais para a criação cênica e dramatúrgica de VACA. Exemplo disso é o estabelecimento de uma espécie de santa ceia, que na verdade se transforma em um fórum onde o público é convidado a discutir sobre “infidelidade” de forma anônima. Nesse sentido, estamos falando de uma dramaturgia em que a presença do público soma sentidos e conteúdos para a obra. Além da referência autobiográfica,a criação dramatúrgica utiliza-se de outros autores como inspiração, entre eles Gustave Flaubert, com sua “Madame Bovary”, Elisabeth Abbot, com seu compêndio “Amantes: uma história da outra”, onde retrata a biografia de várias amantes desde a Antiguidade até os anos 60 e Esther Perel, com seu diário de psicoterapia com casais que passaram por situações de infidelidade, “Casos e Casos”. Outras referências são o universo da mitologia grega com suas histórias de amor e traição, em especial a história do triângulo Zeus- Hera- Io (também retratada na peça “Prometeu Acorrentado”, de Ésquilo). Neste mito, Hera, transforma a amante de Zeus, Io, em uma vaca branca. E por último, a Bíblia, que possui histórias, parábolas e mandamentos muito precisos a respeito deste tema.

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- Camila Rios

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É atriz e diretora teatral. Graduou-se em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG (2014). Trabalha em parceria com diversos artistas, entre eles o Grupo XIX de Teatro, no qual integra o elenco de Teorema 21 (direção de Luiz Fernando Marques e Janaína Leite) e realiza substituições em outros repertórios do grupo (Hysteria e Hygiene).  Criadora da Al Borde,a o lado de Debora Rebecchi, onde já estrearam 2 espetáculos (VACA e Tudo é Lindo em Nome do Amor), 1 performance (BODA) e ministram workshops de teatro e dança ( o mais recente foi no ABC DANÇA, promovido pelo Sesc São Caetano). Trabalhos mais recentes:Atriz no espetáculo Parque Industrial, com direção de Gilka Verana, contemplado pelo Edital de Fomento ZÉ RENATO 2021, com temporadas no CCSP e Oficina Cultural Oswald de Andrade e como atriz no projeto Do Improvável, com a Cia. Fragmento de Dança, pela Lei de de Fomento à Dança, espetáculo indicado ao APCA, 2022. Sua pesquisa atravessa os campos do teatro, da performance, da dança e sobre a recepção e presença do público em obras cênicas.

Sinopse

O que acontece quando uma palhaça encontra a morte? Eleita como uma das 25 melhores peças de 2022 segundo a Folha de São Paulo, “Não Aprendi Dizer Adeus” fala de forma leve, divertida e poética sobre um dos maiores tabus de nossa sociedade, a finitude. Leila Simplesmente Leila está entre a vida e a morte. Ao tentar fugir do que te espera, Leila acaba trazendo uma convidada inesperada para a noite. De maneira atrapalhada e divertida, Leila tenta de mil formas escapar do inevitável. Ao lidar com seu apego, Leila Simplesmente Leila convida o público a fazer o mesmo e, como num ritual, tentarão juntos aprender a dizer ‘adeus’.

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- Caio Oviedo

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Bárbara Salomé é atriz, palhaça e artista educadora. Estudou teatro na UFOP e Humor pela SP Escola de Teatro. Integrante do Povo Parrir que une povos indígenas e palhaces. Pelo espetáculo “Por acaso, navalha” foi indicada “Artista Revelação” no Prêmio R7 Melhores do Teatro. Durante a pandemia criou os projetos NA CAMA e o “Atendimento Psico – riso – mágico” onde atendeu online como palhaça – terapeuta pessoas de diversos lugares do mundo. O relato dessa experiência está no e- book “Circa Festivália”. Em 2022 estreou o solo de palhaça “Não aprendi dizer adeus” contemplado com o PROAC 10 CIRCO e indicado pela Folha de São Paulo como umas das 25 melhores peças de 2022. Foi artista docente da SP Escola de Teatro. Como artista educadora oferece Formações em Palhaçaria.

Sinopse

Senhora P dialoga sobre violências contra mulheres e discute as multiplicidades de abusos cometidos em territórios públicos e privados. Passeia entre a distopia e a hiper realidade: uma Professora é confrontada com um turbilhão de interrogatórios, memórias e anseios de outros futuros possíveis. Primeiro monólogo da atriz, diretora e professora de teatro Adriana Lodi, parte de um exercício autobiograficcional em diálogo com artistas e pensadoras do tema. Transita pelos espaços de intimidade extrema, a função pública da profissão docente e a rigidez das macroestruturas sociais que lançam a atriz/personagem numa busca por encontrar formas de agir contra os processos de subordinação, adestramento e domesticação impostas pelo patriarcado capitalístico colonial. A obra se insere também no contexto do doutorado de Adriana Lodi, que trata de práticas pedagógicas performativas críticas feministas como caminho para um restabelecimento de uma educação do cuidado composta por uma ética amorosa. 

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- Pollyana Sá

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Artista docente, feminista, pesquisadora e diretora de teatro, atriz de teatro e cinema. Meu trabalho é constituído de processos inventivos e colaborativos com foco no hibridismo de linguagens, na autonomia dos intérpretes e na investigação de uma dramaturgia atravessada por realidades e ficções poético filosóficas. Por 13 anos desenvolvi projeto gratuito de formação de atores no Espaço Cultural Renato Russo – 508 Sul, por meio da Oficina Teatrando Montagem. Doutoranda em Artes Cênicas pela UNB pesquiso Poéticas e pedagogias cênico performativas critico feministas – autobiograficção como dispositivo de criação, sob a orientação de Fernando Villar. Mestre em Artes, licenciada em Educação Artística e Bacharel em Interpretação Teatral, pela UnB. Concursada da Secretaria de Educação do DF desde 2000. Atuei por 4 anos como professora de Teatro na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Dirigi cerca de 25 espetáculos resultantes de processos pedagógicos inventivos. 

Sinopse

Pedaços de Maria é uma brincadeira cênica que reúne elementos das linguagens do Circo, do Teatro e da Música para tratar de maneira leve e divertida, sentimentos inerentes à condição humana: frustração e realização, medo e coragem, vergonha e liberdade, angústia e alento. “São Pedaços meus que são pedaços seus e são pedaços nossos.”

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- Tatiana Reis

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Maria Tavares é uma multiartista brincante. Atua na cena cultural de Brasília há 20 anos. É idealizadora da Iniciativa As Desempregadas onde coordena, produz e atua em projetos socioculturais que visam o empoderamento de mulheres e jovens moradores das comunidades do DF. Incentiva as manifestações culturais através da descentralização, democratização e valorização da cultura. Maria Tavares usa a brincadeira como guia em suas criações e entrelaça teatro, dança, música, circo e poesia nessa colcha de retalhos. Com uma trajetória artística focada na feitura de uma arte humanizada, busca a aproximação do público a partir do reconhecimento. As Desempregadas, desde sua idealização, propõe processos de criação com formação, inserção cultural e integração da cultura com outras esferas do conhecimento e da vida social. A Arte enquanto ferramenta de empoderamento, inclusão, oportunidade de gerar autonomia financeira e de si. São processos de humanização, valorização e pertencimento aliados ao fazer artístico.

Sinopse

Através de um lugar, o manguezal, bioma formado pelo encontro da água do rio com a água do mar, conhecido como berço de diversas espécies de plantas e animais, CARANGUEJA fala da força criadora vital do planeta Terra. Escrita por uma mulher cis e dirigida por uma mulher trans, a peça joga luz sobre as diversas ‘mulheridades’ existentes no nosso mundo em movimento. A peça evoca a figura de uma andarilha, uma espécie de guerreira de corpo forte, capaz de proezas para surpreender e vencer um inimigo. Nesta relação de vida e sobrevivência, CARANGUEJA passeia, de forma poética e bem-humorada, por noções de feminino, maternidade, gênero, antropocentrismo e desigualdade social.

Uma mulher, que não sabemos de onde vem ou a que tempo pertence, é atravessada por múltiplas vozes, que ouvimos como se estivéssemos dentro de sua cabeça. Entre elas há desde uma voz de locução de aeroporto até alguém que lê uma notícia de jornal ou um radialista que ensina uma receita de moqueca. As vozes falam de diferentes formas através do corpo da mulher e vão desenhando pistas do que está acontecendo. Uma espécie de metamorfose vai se dando ao longo da ação, levando essa mulher a viver num limiar entre humano e crustáceo, entre mulher e carangueja.

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- Renato Mangolin

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Tereza Seiblitz é atriz, nascida no Rio de Janeiro. Começou nos palcos pela dança. Trabalhou no teatro com textos de Shakespeare, Molière, Ibsen, Eurípedes, García Lorca, Goethe, Carlos Drummond de Andrade, Cora Coralina e Hilda Hilst, entre outros. Foi dirigida por Amir Haddad, Camilla Amado, Bernardo Jablonski, Orã Figueiredo e Cristina Flores.

 Entre seus principais trabalhos na TV Globo, está a catadora de caranguejos Joana, da novela Renascer, dirigida por Luiz Fernando Carvalho; a ambiciosa Gabriela Ême, da minissérie Hilda Furacão, dirigida por Wolf Maya; e a cigana Dara, da novela Explode Coração, dirigida por Dennis Carvalho.

 No cinema trabalhou Tizuka Yamasaki; passou um mês no Mali e em Burkina Faso com o artista griot Sotigui Kouyaté, da companhia do diretor inglês Peter Brook. Concluiu mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio em 2019.

 Atualmente grava a série Justiça 2, de Manuela Dias e com direção artística de Gustavo Fernandez, com estreia prevista para outubro de 2023 no Globoplay.