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FESTIVAL E ENCONTRO INTERNACIONAL DE MULHERES NO TEATRO

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Espetáculos

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Espetáculo

Capoesia Capoesia Capoesia

Uma peregrina e seu tripé de bambu. Intimidade, cumplicidade e afeto entre objeto e artista. Companheiros de viagem por mares desconhecidos.
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Espetáculo

Mare Serenitatis Mare Serenitatis Mare Serenitatis

De quantos sacrifícios somos capazes por amor? Sacrifícios e embates para encontrar seu lugar no mundo, principalmente para mulheres, resultaram muitas vezes em silenciamento.

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Espetáculo

Lótus Lótus Lótus

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. Um universo que traz afetividades e invisibilizações pelo patriarcado.

Sobre Nós

SOLOS FÉRTEIS é um Festival e Encontro Internacional de Mulheres no Teatro em sua 4ª Edição, com atividades presenciais e on-line. De 12 e 17 de setembro no Teatro da CAIXA Cultural e no Teatro SESC Garagem.

Idealizado e sob a direção geral da atriz e diretora teatral Luciana Martuchelli, o Festival surgiu em 2010 do desejo de dar protagonismo e endosso aos papéis das mulheres nas artes cênicas, em criar espaços de troca e afeto, características do feminino, bem como de aprendizado e para que seus discursos e reflexões tenham voz.

Realização da TAO Filmes e da Cia YinsPiração, com fomento do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do DF e apoios da CAIXA Cultural Basília, Governo Federal – União e Reconstrução, SESC DF e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF.

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Equipe

Este projeto é/foi relizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF

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Sinopse

Uma peregrina e seu tripé de bambu. Intimidade, cumplicidade e afeto entre objeto e artista. Companheiros de viagem por mares desconhecidos. Na jornada da percepção, a relação entre os dois se transmuta em miríades de significados simbólicos. A expressão da inovadora arte corpo bambu amadurecida pelos 16 anos de pesquisas ininterruptas. Nesta alquimia, soma- se a capoeira, novo ingrediente amalgamado à poesia em movimento. CAPOESIA é um dueto de Poema Mühlenberg com seu instrumento acrobático, com o qual tem um diálogo tão intenso que seria errado chamar a obra de um número solo. Poema é cofundadora, intérprete criadora e produtora da Cia Nós No Bambu. A cena breve tem 16 minutos de duração, nos quais Poema expressa o estado da arte de sua pesquisa autoral de dança acrobática com a instrumento artesanal Tripé de bambu. Para compor a coreografia de CAPOESIA, Poema reuniu e desenvolveu repertório inédito de dança acrobática em esculturas artesanais de bambu, elementos de dança contemporânea coletados em suas vivências com diversos professores e artistas e referências do gestual da Capoeira. Sua iniciação e pesquisa em Capoeira aconteceram na Escola Alessandra Tótoli Nestor Capoeira (Rio de Janeiro) com o mestre e seu contra-mestre, Bonezinho (o também ator Raphael Logam). O obra somou diversos colaboradores ao longo do processo de criação que durou cerca de 2 anos. A direção é do multiartista, docente da UnB, Fernando Villar. A coreografia também teve a colaboração de Ana Flávia Almeida, integrante da Cia Nós No Bambu. A trilha sonora é de Samuel Mota e o figurino de Maria Carmen.

Créditos de imagem

- Lele Totoli

Minibio

Poema Mühlenberg é uma multiartista mestiça brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro e reside em Brasília/ Brasil. Atua como circense, dançarina, acrobata, artista visual, diretora, coreógrafa, designer, produtora cultural, educadora e artesã bambuzeira.  É idealizadora da Cia e da Escola Nós No Bambu (Brasília/ DF), referências internacionais na integração entre bambu e circo. Designer com graduação em Desenho Industrial/ Design de Produto pela Universidade de Brasília. Colaborou com projetos e criadores no Brasil, Canadá, Espanha, Equador, Argentina e Costa Rica. Seus estudos corporais abrangem o vasto campo da dança contemporânea, ginástica artística, capoeira, pilates, yoga, ballet, dança de salão, danças populares e cultura do movimento.

Sinopse

De quantos sacrifícios somos capazes por amor?

 Sacrifícios e embates para encontrar seu lugar no mundo, principalmente para mulheres, resultaram muitas vezes em silenciamento. Luciana Martuchelli e Julia Varley, atriz e diretora de Mare Serenitatis, tiveram problemas na voz e, cada uma ao seu jeito, teve que encontrar uma forma de recuperá-la. Julia Varley tem uma performance famosa chamada O Eco do Silêncio, que conta de forma surpreendente e vocalmente forte esta jornada.

O trabalho foi além de restaurar a voz, mas descobrir a imensa capacidade feminina de autorrenovação. Com o passar de anos, sua voz voltou. Mare surge da percepção de um emudecimento não somente sonoro ou físico, mas também arquetípico e estético, tanto forçado como opcional de muitas mulheres, e de mulheres artistas ao longo da história; mulheres que não usufruíam de crédito, espaço, emancipação legítima, estudos, e que foram obscurecidas ou tiveram que ter uma representação masculina para suas vozes ou mesmo nenhuma.

Inspirado no conto “A Pequena Sereia” que sacrificou sua voz por amor, trocando- a por  pernas, o espetáculo surgiu da busca por renovar nossa capacidade de doação, às vezes obscurecida pela dor. Para relegendar “O canto da sereia” que, ao invés do que se espera, guia-nos para longe dos recifes. Salva-nos! Encoraja-nos a mergulhar fundo num mar amniótico, e a abarcar e abordar o universo mítico e psicológico das sereias e suas origens, evocando um espaço onde vive silêncios, lamentos, herança, ressentimentos, medicina, entrega, eros, ressonâncias e ação! 

Créditos de imagem

- Marcelo Dischinger

Minibio

Diretora da TAO Filmes – produtora  e  escola  de treinamento de atores para o teatro, televisão, cinema e música, desde 1994, em Brasília. Formada em direção no Instituto Superior de Arte de Havana (Cuba); no Fashion Institute of Design & Merchandising (Califórnia, USA); e na Faculdade Dulcina de Moraes – FBT (Brasília). Entre seus mestres estão Dulcina de Moraes, Antunes Filho, Aderbal Freire-Filho, Peter Brook, Eugenio Barba e Julia Varley. Ao lado da atriz do seu grupo, Juliana Zancanaro, traduziu o livro “Pedras d’água”, de Julia Varley (Odin Teatret) para o português. É idealizadora e organizadora do treinamento A ARTE SECRETA DO ATOR – BRASIL e do Festival Internacional de Mulheres no Teatro – SOLOS FÉRTEIS.  Dirigiu dezenas de espetáculos, além da preparação de atores para cinema e mídias digitais. Como atriz, atuou em comerciais, filmes e mais de 15 peças, como “Ur-Hamlet”, de Eugenio Barba, (POL); “Irmã Teodora e As Desventuras Do Cavaleiro Agilufo”, de James Fensterseifer; “As Ridículas de Moliére” e “Admirável Ainda”, de Miriam Virna; “Tira II – Macoy is Back”, da Cia. De Comédia Melhores do Mundo; e “Devagarinho Eu Deixo”, de Guilherme Reis, com indicação ao Prêmio APAC de Melhor Atriz.

Sinopse

Lótus é um espetáculo que tem como ponto de partida a poética feminina. Um universo que traz afetividades e invisibilizações pelo patriarcado. Amor, superação, beleza, vida, preterimento e fragilidade, a mulher contemporânea, a hipersexualização e inúmeros caminhos para resistir/ (re)existir – mais tortuoso quando se trata de mulheres negras, colocadas no mais baixo lugar da pirâmide social. O monólogo feito pela mineira Danielle Anatólio estreiou em 2016, em Salvador. Mestra em Artes Cênicas pela UNIRO, Danielle desenvolveu nos últimos 5 anos uma pesquisa sobre Autogestão do Corpo Feminino. Lótus é um dos resultados práticos desta pesquisa. Lótus ressignifica cenicamente a corporeidade feminina e experimenta uma estética afrodiaspórica na performance: a dança afro contemporânea, a musicalidade afro-mineira, os tambores do Congado Mineiro e a percussão ao vivo que toca o barravento de Iansã e o ijexá de Oxum. No espetáculo são apresentadas 3 personagens, 3 histórias tendo em comum a solidão e a hipersexualização. Um ponto nevrálgico do espetáculo é o jogo estabelecido com o público a partir da pergunta chave: O QUE VOCÊ VÊ QUANDO OLHA PARA UMA MULHER NEGRA? E a plateia é convidada a escrever definições no corpo da atriz. Os homens, em maioria, têm grande dificuldade e incômodo para se colocarem publicamente, enquanto as mulheres, sobretudo as negras e transexuais respondem de imediato – o que pode ser um “desabafo”, uma oportunidade de dizerem o que está silenciado. Neste sentido, dentro do jogo que é estabelecido é fundamental dar espaço para que as mulheres da plateia possam falar e exercer um modo de “tornar-se sujeito” para trazer à tona a realidade do racismo e machismo cotidiano baseado em subjetividades e percepções. Lótus circulou as capitais dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio De Janeiro.

Créditos de imagem

- Lissandra Pedreira

Minibio

Atriz mineira, Mestra em Artes Cênicas e Pesquisadora de Performances Negras Femininas. É idealizadora do CORPAS e TACULAS – Fórum de Performances de Mulheres Negras, RJ/MG e protagonista do espetáculo LÓTUS, vencedor do Prêmio de Artes Negras, Leda Maria Martins. É uma das atrizes que vem se destacando na cena negra teatral contemporânea a partir de criações que têm o corpo como vetor artístico, focando na descolonização da corpA negra. 

No cinema, participou de “Corpos Invisíveis”, como Preparadora de Elenco, Preparadora Corporal e Atriz; e na série “Cinema de Enredo”. Na Dança, tem formação pela Escola de Danças da Bahia e participou do Curso de Danças Negras do Coletivo NegraAção/UFRJ. É Terapeuta Reiki, Numeróloga e Facilitadora de Círculos de Mulheres trabalhando o protagonismo da mulher e o cuidado do corpo como resistência feminina