Oficinas
As oficinas serão realizadas de 13 (qua) a 15/09 (sex), das 9h às 12h, no Instituto Federal de Brasília (610 Norte) e no Instituto Bíblico de Brasília (601 Norte). Cada oficina terá lotação de 12 pessoas.
PALHAÇA A PINA Bausch
- Ministrantes: Bárbara Salomé (SP) e Bruna Betito (SP)
- Instituto Federal de Brasília (610 Norte)
Obs: Essa oficina contará com tradutor de LIBRAS.
É possível realizar o encontro entre a Palhaçaria e o processo criativo de Pina Bausch? A repetição e o esgotamento se encontrando com a poesia e rebeldia no fracasso? Como transformar o que é estranho em nós em riso? A inadequação é matéria prima no trabalho com a palhaçaria. Durante a oficina o/a participante fará uma travessia pelo seu avesso através de improvisações, brincadeiras e exercícios práticos. Vamos conhecer os princípios que fazem parte dessa linguagem, como: escuta, presença, jogo, conexão e prazer.
Faremos um mergulho em referências teóricas sobre esses dois universos, assistindo a vídeos e lendo textos importantes que possam ajudar nesse desbravar da própria comicidade. Encontrar a nossa palhaça é encontrar quem somos e colocar uma lente de aumento, exagerando tudo o que consideramos “feio” e tudo o que é “lindo” em nós. Por isso, o arquétipo do palhaço é um espelho da nossa humanidade. O palhaço é um EU aumentado.
O riso é sagrado, pois através dele podemos aprender a viver a vida de forma mais íntegra. Investigaremos, junto com as participantes da oficina, a diferença entre “gesto”, “movimento” e “ação-física” e sua transformação através da repetição e esgotamento. Depois, passamos para o terreno de Pina Bausch, com uma aproximação ao chamado “Método das Perguntas”. As perguntas são tentativas de começar novamente do princípio, de reaprender a ver omundo, as pessoas e suas relações. A partir dessa aproximação ao método de Pina, investigaremos cenicamente a repetição de um gesto, ação ou movimento, até o seu esgotamento.
Onde o esgotamento de um gesto cotidiano ou de uma coreografia social pode nos levar? Que outros significados emergem do excesso? Quais possibilidades de composição, edição de imagens e espacialidades surgem? Esgotar o gesto deslocando perspectivas e pontos de vista de quem performa e observa. Investigar possíveis coreografias, ritmos e movimentos que o grupo de performers e a arquitetura do espaço podem sugerir.
Faremos um mergulho em referências teóricas sobre esses dois universos, assistindo a vídeos e lendo textos importantes que possam ajudar nesse desbravar da própria comicidade. Encontrar a nossa palhaça é encontrar quem somos e colocar uma lente de aumento, exagerando tudo o que consideramos “feio” e tudo o que é “lindo” em nós. Por isso, o arquétipo do palhaço é um espelho da nossa humanidade. O palhaço é um EU aumentado.
O riso é sagrado, pois através dele podemos aprender a viver a vida de forma mais íntegra. Investigaremos, junto com as participantes da oficina, a diferença entre “gesto”, “movimento” e “ação-física” e sua transformação através da repetição e esgotamento. Depois, passamos para o terreno de Pina Bausch, com uma aproximação ao chamado “Método das Perguntas”. As perguntas são tentativas de começar novamente do princípio, de reaprender a ver omundo, as pessoas e suas relações. A partir dessa aproximação ao método de Pina, investigaremos cenicamente a repetição de um gesto, ação ou movimento, até o seu esgotamento.
Onde o esgotamento de um gesto cotidiano ou de uma coreografia social pode nos levar? Que outros significados emergem do excesso? Quais possibilidades de composição, edição de imagens e espacialidades surgem? Esgotar o gesto deslocando perspectivas e pontos de vista de quem performa e observa. Investigar possíveis coreografias, ritmos e movimentos que o grupo de performers e a arquitetura do espaço podem sugerir.
CORPOREIDADES DISSIDENTES E PERFORMATIVIDADE NEGRA
- Ministrantes: Danielle Anatólio (RJ) e Juliana Pardo (SP)
- Instituto Federal de Brasília (610 Norte)
Performance, teatro e dança. Esta oficina tem por objetivo trabalhar a expressividade por meio dos elementos artísticos de matriz africana. São usadas técnicas do teatro e das danças negras ao som do atabaque.
Aborda o trabalho prático e reflexivo sobre diferentes elementos e qualidades de energia que constituem algumas manifestações tradicionais brasileiras – como o Cavalo Marinho, Maracatu Rural e Batuque Umbigada Paulista – buscando destacar os princípios que fundamentam sua natureza cultural artística através da sua totalidade: corpo-voz-ritmo, ancestralidade, rito e resistência.
Serão estudadas as corporeidades e musicalidades que elas constroem e qualidades de energias que despertam, buscando desenvolver suas potencialidades criativas. Conjugado ao trabalho técnico-poético para atrizes, atorxs e dançarinxs, experienciaremos as possíveis confluências entre teatro, dança e música – na busca de novas formas de composições corporais e cênicas. Estudos práticos sobre a transformação do peso em energia, o trabalho com diferentes níveis de atenção simultaneamente, a dinâmica das ações físicas no tempo e no espaço, impulsos como geradores de ações, presença cênica e improviso.
Os encontros acontecem com música ao vivo e abordam também a construção de estruturas rítmicas e vocais a partir dos cantos e ritmos tradicionais, explorando os ressonadores corporais e a ação vocal.
Aborda o trabalho prático e reflexivo sobre diferentes elementos e qualidades de energia que constituem algumas manifestações tradicionais brasileiras – como o Cavalo Marinho, Maracatu Rural e Batuque Umbigada Paulista – buscando destacar os princípios que fundamentam sua natureza cultural artística através da sua totalidade: corpo-voz-ritmo, ancestralidade, rito e resistência.
Serão estudadas as corporeidades e musicalidades que elas constroem e qualidades de energias que despertam, buscando desenvolver suas potencialidades criativas. Conjugado ao trabalho técnico-poético para atrizes, atorxs e dançarinxs, experienciaremos as possíveis confluências entre teatro, dança e música – na busca de novas formas de composições corporais e cênicas. Estudos práticos sobre a transformação do peso em energia, o trabalho com diferentes níveis de atenção simultaneamente, a dinâmica das ações físicas no tempo e no espaço, impulsos como geradores de ações, presença cênica e improviso.
Os encontros acontecem com música ao vivo e abordam também a construção de estruturas rítmicas e vocais a partir dos cantos e ritmos tradicionais, explorando os ressonadores corporais e a ação vocal.
Lab Bambu - Jogo das Formas em Cena
- Ministrante: Poema Mühlenberg (DF)
- Instituto Bíblico de Brasília (601 Norte)
Nesta oficina, o bambu conecta céu e terra, atuando como dispositivo de criação de dramaturgias que emergem do encontro entre formas e corpos.
O Lab Bambu propõe a experiência de criar formas de bambu de baixa complexidade e explorar possibilidades de interação do corpo com estas formas. As participantes aprendem a criar uma forma em maquete e depois construir esta forma em tamanho real, utilizando técnicas básicas. Fazemos trabalhos de corpo e presença cênica e compartilhamos metodologias de criação de material coreográfico e dramatúrgico com a forma desenvolvida.
As participantes são estimuladas a transpor suas técnicas corporais e conhecimentos do jogo cênico para as formas. Lab Bambu é uma vivência condensada do processo criativo desenvolvido pela Cia Nós No Bambu em seus 20 anos de pesquisas continuadas.
O Lab Bambu propõe a experiência de criar formas de bambu de baixa complexidade e explorar possibilidades de interação do corpo com estas formas. As participantes aprendem a criar uma forma em maquete e depois construir esta forma em tamanho real, utilizando técnicas básicas. Fazemos trabalhos de corpo e presença cênica e compartilhamos metodologias de criação de material coreográfico e dramatúrgico com a forma desenvolvida.
As participantes são estimuladas a transpor suas técnicas corporais e conhecimentos do jogo cênico para as formas. Lab Bambu é uma vivência condensada do processo criativo desenvolvido pela Cia Nós No Bambu em seus 20 anos de pesquisas continuadas.
EM BUSCA DO SEGREDO DA FLOR
- Ministrante: Priscilla Duarte (SP)
- Instituto Bíblico de Brasília (601 Norte)
Obs: Essa oficina será somente dias 14 e 15/09 e com lotação de 10 participantes. A oficina é voltada para mulheres com mais de 60 anos de idade.
No teatro clássico japonês (Nô), a metáfora da flor refere-se ao efeito emocional provocado pela atuação teatral sobre quem assiste. É o “insólito”, o surpreendente, assim como as flores da cerejeira que surgem na primavera.
A semente da flor é o ofício da atuação: para que desabroche, é preciso cultivar. O cultivo de si, nesse caso, é a própria prática da atuação. Por outro lado, a expressão “flor da idade” normalmente é identificada com o período da juventude. Especialmente por ocasião do festival SOLOS FÉRTEIS, esta oficina pretende deslocar o sentido da “flor da idade” para a maturidade da mulher, essa particular fase da vida que traz tantas transformações para o feminino.
Como se manisfestam nessas mulheres as experiências acumuladas ao longo da vida? Como entrar em contato consigo mesmas? Como a atuação teatral pode ser vivida como prática de cultivo de si? Em meio à dispersão do ritmo vertiginoso do mundo contemporâneo, esta oficina propõe um passo atrás, uma suspensão do cotidiano, um momento de contemplação e de observação de si para compartilhar experiências com outras mulheres maduras.
A oficina terá como base a Escrita fluida, uma prática que deverá ser preparada previamente, na qual cada participante cria o texto sobre o qual irá trabalhar. Paralelamente à memorização do texto, cada participante irá desenvolver uma estrutura de ações com um tema preciso. Como introdução ao trabalho das ações, haverá uma prática coletiva baseada no yoga. Por fim, a estrutura de ações se unirá ao texto falado, em um momento de compartilhamento de experiências com as companheiras da oficina.
A semente da flor é o ofício da atuação: para que desabroche, é preciso cultivar. O cultivo de si, nesse caso, é a própria prática da atuação. Por outro lado, a expressão “flor da idade” normalmente é identificada com o período da juventude. Especialmente por ocasião do festival SOLOS FÉRTEIS, esta oficina pretende deslocar o sentido da “flor da idade” para a maturidade da mulher, essa particular fase da vida que traz tantas transformações para o feminino.
Como se manisfestam nessas mulheres as experiências acumuladas ao longo da vida? Como entrar em contato consigo mesmas? Como a atuação teatral pode ser vivida como prática de cultivo de si? Em meio à dispersão do ritmo vertiginoso do mundo contemporâneo, esta oficina propõe um passo atrás, uma suspensão do cotidiano, um momento de contemplação e de observação de si para compartilhar experiências com outras mulheres maduras.
A oficina terá como base a Escrita fluida, uma prática que deverá ser preparada previamente, na qual cada participante cria o texto sobre o qual irá trabalhar. Paralelamente à memorização do texto, cada participante irá desenvolver uma estrutura de ações com um tema preciso. Como introdução ao trabalho das ações, haverá uma prática coletiva baseada no yoga. Por fim, a estrutura de ações se unirá ao texto falado, em um momento de compartilhamento de experiências com as companheiras da oficina.